Gastronomia

Gastronomia

A comida serve como linguagem universal que transcende as fronteiras e aproxima as pessoas. Gastronomia não é apenas o ato de preparar e consumir alimentos: é uma ferramenta poderosa para contar histórias, partilhar experiências e construir relações duradouras. Através da arte de cozinhar, transmitimos a nossa cultura, a nossa história e as nossas experiências pessoais, contribuindo para um conhecimento mais profundo, nosso e do outro. A comida é a melhor maneira de contar histórias que criam laços. Vem descobrir o poder da gastronomia nos dias 2, 3 e 4 de novembro!

02/11 — 03/11 — 04/11

2 nov

Alice & Joana – Joy Food Experiences (curadoras)

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Fundada pela dupla Alice e Joana, a JOY nasce do cruzamento das artes plásticas com a gastronomia, juntando-as ao impacto ambiental e social, e a todas as possibilidades que daí advêm. De um percurso exploratório e terreno multidisciplinar, bem como da atenção às necessidades do mercado, resultou uma empresa com vários braços. Através de cinco áreas distintas e interligadas, desenvolvem-se projetos de autor e facilita-se o processo de criação para outros, nomeadamente eventos-experiências, palestras e workshops, consultoria para espaços de comer/lazer, ativação de marca e área social.

Ampac Olaias

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O bairro? Foi construído para ser casa de famílias consideradas vulneráveis. A energia? Multiculturalidade, mesmo no centro de Lisboa, nas Olaias. Fronteiras? Nada disso: Cabo Verde, Índia e pessoas de etnia cigana são a maioria e, por isso, preparem-se para experimentar o que esta multiplicidade de cozinhas têm para oferecer. O convite? Ultrapassar a barreira arquitetónica visual que caracteriza o bairro, e entrar para conhecer as delícias gastronómicas que por lá se apuram. No dia de estreia da Festa Criola, nas Olaias há mesa cheia, onde cabe sempre mais um!

3 nov

Roda Viva

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Prato: Mathapa

Descrição: É um prato feito com a Folha da Mandioca pilada, cozinhada num molho à base de amendoim pilado e leite de coco e pode ser acompanhado com um marisco, como camarão ou caranguejo.

Restaurante Albricoque

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Prato: Xerém de camarão com malagueta

Comum à cultura criola e à cozinha algarvia, o milho é um alimento de subsistência de gerações, e a base do xerém. Habitualmente moído manualmente, através de mós ou pilão, para obter as sémolas ou pastas alimentares para o tempero, É também comum o processo de moagem manual através de mós ou pilão para obter as semolas e pastas alimentares para tempero.

Restaurante Sol Brasil

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Prato: Dadinhos de tapioca + feijoada à brasileira

Quem diria que um erro culinário poderia originar em um dos petiscos mais famosos dos restaurantes e bares do Brasil? Pois: foi isso que aconteceu com os dadinho de tapioca. A massa de bolinho esquecida sobre o balcão estava prestes a ir para o lixo quando um famoso chef brasileiro teve a brilhante ideia de aproveitar a preparação. O resultado foi tão bom que os dadinho ganharam fama mundial e chegam para espalhar magia, pela mão dos chefs do Sol Brasil. Depois de aberto o apetite, é a vez do prato-rei da cozinha tradicional brasileira. A feijoada “brasileira”, original do Recife Pernambucano, foi criada quando os “senhores de engenho” davam aos seus escravos os restos de carne de porco, juntamente com o feijão preto. Depois, era a vez deles misturarem os ingredientes criando um guisado de feijão preto com carne de porco. Era uma vez… uma feijoada de comer e chorar por mais.

Taberna Sal Grosso

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Prato: Polvo com batata doce e pimentos assados

Está na lista dos mais pedidos da Taberna e, talvez por isso, seja a nossa referência. O polvo com batata doce é, como dizem os nutricionistas, um prato bem equilibrado e muito, muito nutritivo. Os pimentos assados trazem-lhe o quê de delícia, a fazer lembrar os longos dias de verão, e conduzindo o paladar para um lugar que mistura as memórias das férias, o sabor dos pores-do-sol estivais e, claro, a mesa cheínha de amigos. Querem mais razões para escolher a mesa desta Taberna para uma viagem criola? Diz quem provou que é de comer e chorar por mais.

4 nov

Carmen (Brunch Criolo)

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O meu nome é Carmen Filomena Ribeiro Panga. Sou angolana. Nasci dia 26 de dezembro e carrego a responsabilidade e disciplina de Capricórnio. Tenho objetivos bem definidos, e superar sempre os meus limites é um deles. Trazer as melhores memórias para a vida das pessoas através dos sabores e experiências gastronômicas é a razão que ainda me mantém no ramo da gastronomia. De onde venho, existem muitos estigmas em relação a perseguir sonhos e uma carreira, principalmente sendo mulher. Através da comida, eu viajo, me teletransporto para qualquer lugar deste imenso mundo. Eu sonho em construir um percurso que incentive jovens mulheres a correrem atrás dos seus sonhos e que lhes mostre que podem ser o que quiserem. Esse é o sonho a realizar. Neste momento, a minha carreira profissional é uma das coisas mais importantes, e obter conhecimento é o que me conduz todos os dias. Ter contato com pessoas do ramo, aprender com elas e a troca cultural também são muito importantes para mim. Cozinhar é mais do que um trabalho e mais do que um passatempo. É uma paixão, é quem eu sou, é o que eu faço com toda a minha alma.

Asinhas de Frango com Molho de Amendoim: A versão street food da moamba de ginguba. Deliciosas e crocantes asinhas de frango fritas com molho de amendoim.

Sandes Magoga: Uma sandes angolana para aquecer o coração! Frango frito desfiado com maionese e salada de couve e cenoura.

Ploy (Brunch Criolo)

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Sawasdee ka! O meu nome é Ploy. Nasci em Banguecoque, Tailândia. Sou uma amante de comida (tailandesa); cresci ajudando a minha avó a preparar pratos incríveis para a família e tenho feito isso desde sempre! A comida tailandesa é mais do que apenas uma tradição familiar para mim, é também a minha paixão. Foi por isso que um dia arrumei as malas e fui trabalhar num dos restaurantes tailandeses mais famosos em Orlando, Flórida. Revelou-se uma ótima decisão, pois permitiu-me compreender diferentes aspectos da gestão de um restaurante, bem como como satisfazer diferentes paladares! Foi realmente uma experiência reveladora e uma das melhores da minha vida até agora! Atualmente, estou a viver em Cascais. Quero mostrar ao mundo o quão incrível é a Tailândia – a comida e a cultura. Por isso, decidi iniciar o meu próprio negócio de catering tailandês. Estou muito grata por ter tido a oportunidade de tornar este sonho uma realidade aqui em Portugal e por poder partilhar algumas das minhas receitas convosco hoje!

Rolos de Primavera: 3 rolinhos fritos de frango com molho de caril verde.

Khao Soi Gai: O prato de assinatura da Cheffe Ploy. Massa asiática com caril de frango e legumes salteados.

Sahida (Brunch Criolo)

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O meu nome é Sahida e venho de Sherpur, uma pequena aldeia no Bangladesh. Quando era criança, costumava passar horas a observar a minha mãe na cozinha. Ela tem sido a minha mentora; ensinou-me a beleza e a estética da comida e tornou a minha relação com a cozinha ainda mais significativa. Depois do meu casamento, mudei-me do Bangladesh para viver no estrangeiro com a minha família. Desde sempre, tenho sido dona de casa, mas agora desejo afirmar a minha própria identidade e sentir-me orgulhosa de mim mesma. Quando me mudei para o estrangeiro, comecei a sentir saudades dos sabores da minha terra, por isso comecei a brincar e a experimentar com ingredientes locais para criar novos sabores. Criar receitas faz-me feliz e ajuda-me a reduzir o stress. E como as pessoas sempre elogiaram a minha comida ao longo dos anos, ganhei confiança para iniciar o meu próprio negócio com o que mais amo fazer: cozinhar.

Fuchka: Bolinhas crocantes recheadas com bhorta (um puré com especiarias) de batata fresco5, acompanhado com chutney de tamarindo.

Kofta de Frango ao Carvão: Espetadas de kofta de frango grelhadas no carvão, servidas com uma salada refrescante de grão-de-bico, cebola e ervas aromáticas.

Lina (Brunch Criolo)

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Olá! Sou a Lina e venho de Cabo Verde. Sou mãe de 4 filhos e avó de 2 netos, e tenho orgulho em partilhar convosco uma cozinha muito próxima de mim, a cozinha africana, no meu caso, crioula. Quando falamos de comida, alimentação, gastronomia, o nome que quiseram dar, na história africana tem muitos sabores e dissabores. Para mim, cozinhar é um sinal de união, partilha e gratidão, e aprendi com a minha mãe de forma muito intuitiva. O lugar onde ouvíamos os maiores sorrisos dela era na horta que ela construiu sozinha e no mercado onde ela era feirante ambulante, vendendo caixas de fruta na cabeça. As filhas, sempre tinham que ir de madrugada comprar o peixe no mercado, vender e ajudar na horta. Os rapazes, como dizia a minha mãe, “não tinham serventia”. Como não tínhamos liberdade para brincar na rua como as outras crianças, a horta e o mercado eram o nosso playground. Hoje em dia, tenho a minha própria associação e uma horta comunitária, que representa um espaço de partilha para outras mulheres da comunidade. É um local onde ouço novas histórias e aprofundo o meu conhecimento sobre a cozinha e as tradições africanas. Espero que quando degustem os meus pratos possam saborear não apenas a minha história, mas também a história de todas as mulheres africanas que contribuem para os pratos que preparo.

Cachupa Rica: O prato mais tradicional e reconfortante de Cabo Verde com alguns dos melhores ingredientes de África. O milho, a batata doce, e a mandioca combinam com o sabor forte e salgado da carne bovina e dos enchidos de porco.

Bolo de Banana: Bolo de banana com caramelo de cana de açucar.

Glediston

Zaytouna

Sumesh

Vijeesh

Yuko Fukuda

Acarajé da Carol

Antonieta Mata

Angela’s Canteen

Tayybeh