Expressão

Expressao

A expressão tem uma importância profunda na sociedade como meio de abordar e discutir assuntos importantes. Através de formas como a literatura, o teatro ou os debates, as pessoas podem transmitir e discutir ideias e emoções complexas, de forma a ressoar profundamente nos outros. A expressão tem o poder único de abordar temas sensíveis, desafiar normas vigentes e provocar conversas que, de outra forma, seriam difíceis de iniciar. Funciona ainda como um poderoso catalisador do diálogo e da reflexão, desempenhando um papel indispensável na formação da nossa compreensão de assuntos importantes e na promoção do progresso social. Vem assistir e participar nos diálogos e na reflexão nos dias 2, 3 e 4 de novembro.

02/11 — 03/11 — 04/11

2 nov

Cláudia Semedo (curadora)

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Atriz, apresentadora de televisão e locutora, Cláudia Semedo nasceu em Oeiras, em 1983. Em cinema, participou em curtas-metragens, como “As Terças da Bailarina Gorda”, de Jeanne Waltz, e “Interface”, de Diogo Morgado. Em teatro, pudemos vê-la nas peças “A Viagem de Pedro, o Afortunado”, no Teatro Nacional Dona Maria II, “A Noite dos Assassinos”, na Prisão da Trafaria, “Lisboa Invisível”, no Teatro Meridional, e em tantas outras. Fez parte do elenco de telenovelas, destacando-se “Jura”, “O jogo”, “Água de Mar” e “Quer O Destino”. Em março de 2020, estreou-se como encenadora, no projeto “Zé-Alguém”. Concebeu e encenou “Casa Com Árvores Dentro”, uma peça sobre preconceitos e sobrevivência. Entre 2018 e 2022 foi um dos elementos do Grupo de Reflexão para o Futuro de Portugal, que tinha como único objetivo debater com o Presidente da República as grandes tendências da globalização e os seus impactos em Portugal.

Papillon

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Um dos MC’s mais energéticos e genuínos da música portuguesa, Papillon transporta-nos para uma viagem que vai do amor à mágoa, passando pela superação dos desafios, através da sua polivalência. A ligação íntima que mantém com o público começou enquanto membro dos GROGnation, mas consolidou-se em 2018 com o lançamento do seu primeiro álbum, “Deepak Looper”. Desde então, Papillon tem apresentado ao mundo alguma da sua melhor música, desde “Impec”, que conta com mais de 10 milhões de streamings, passando por “Sweet Spot” (ft. Murta), a singles como “Camadas” e “00 Fala Bonito”. Em 2022, lançou o seu segundo álbum “Jony Driver”, que veio solidificar a marca que o artista tem deixado na música portuguesa.

Tosta

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Joana Moreira “Tosta”, 25 anos, é natural de Vila Franca de Xira,Tem 25 anos e já conquistou vários pódios nacionais e mundiais. Como bailarina, é coreógrafa e diretora artística dos grupos de competição Dance Life Academy. Galardoada com o título de “locker do ano” pelo evento Urban Dance Awards, Tosta é professora nas escolas Jazzy Dance Studios e Dance Life Academy. Concorrente finalista do programa “Batalha dos Jurados“, da RTP 1, já trabalhou com vários artistas e, atualmente, integra as equipas de Bárbara Bandeira, Putzgrilla e Beatriz Rosário. Com grande experiência no ensino, adora partilhar o seu movimento e amor pela arte com os seus alunos e acredita que a partilha é a melhor maneira de nos tornarmos mais fortes e sábios.

Didi

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Di Candido aka DIDI, divide-se entre o Brasil, Reino Unido e Portugal. Trabalha, persiste e resiste por meio da investigação, produção cultural e performance como DJ, cantor e artista visual/multidisciplinar. Idealizador da unidade criativa em forma de festa Bee, The United Kingdom of Beeshas (bee_lx) nas Damas, uma das primeiras festas a trazer #blackqueermagic para o centro de Lisboa, movimenta-se em conexão com coletivos, artistas e fazedores de toda a diáspora, em projetos culturais e indústrias criativas, na produção e atuação direta com Afroeuropeans, Afropunk, BATEKOO, KunstenFestivaldesarts, Alkantara Festival, Pumpdabeat, entre outros. É também membre-fundador da UNA – União Negra das Artes e do Coletivo Afrontosas. Como DJ, DIDI conecta-se com os mais variados ritmos e manifestações artísticas afrodiaspóricas por meio de expressões sonoras e de movimento: do baile funk ao house, do R&B 90/00 ao Afrobeat.

Eva Rap Diva

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Eva Rapdiva mergulhou no mundo do Rap aos 8 anos de idade, sendo influenciada por artistas como Boss AC. Aos 12 anos, ousou soltar as suas primeiras rimas improvisadas, marcando o espaço em rodas de freestyle de rua. Mudou-se para Angola em 2009, e aí expandiu a sua atuação no Rap, tornando-se rapidamente uma das melhores cantoras do género do país. Em 2013, Eva lançou seu primeiro álbum, “Rainha Ginga Do Rap”, consolidando o seu sucesso. Tem marcado presença em festivais notáveis, como o Red Bull Culture Clash e o Rock in Rio Lisboa, e a sua influência vai além da música, sendo o rosto de uma campanha publicitária para uma marca de refrigerantes líder em Angola.

Blackson Afonso

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Natural do Uíge, em Angola (1983), estudou Pintura, em Budapeste, e Arquitetura, em Lisboa, cidade onde vive. Com uma linguagem visual em constante desenvolvimento, Blackson inspira-se no corpo negro, que representa nas suas obras e afirma tanto na sociedade como no meio artístico. Através dessa representação, recorda o passado contudo, harmonia expressa nas obras pretende antecipar um futuro mais justo. A vida está presente nas suas pinturas, e a harmonia torna-se o mote do seu trabalho e visão. As grandes dimensões do seu trabalho estão relacionadas com a conceção de liberdade que tem vindo a explorar de forma recorrente.

Daniela Lázaro

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Natural de Sintra, Daniela Lázado tem 21 anos e dança desde os cinco. Carismática e talentosa, iniciou o seu percurso nas danças urbanas e conquistou vários títulos a nível nacional e internacional. Com 11 anos estreou-se na vertente comercial, através da participação em diversos anúncios, vídeoclips e programas de televisão. Hoje trabalha com vários artistas enquanto bailarina e coreógrafa, entre os quais Putzgrilla, Maninho, Beatriz Rosário, Diana Monteiro, Rita Laranjeira e Aragão. Com foco, dedicação e amor acredita que tudo se consegue e que desistir nunca será a opção.
Este caminho será sempre a sua escolha porque quem dança é mais feliz.

3 nov

Selma Uamusse

Abel

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Abel nasceu em Inglaterra, com herança inglesa e caboverdiana. Já adulto, com 20 anos, visitou pela primeira vez Cabo Verde e deixou-se envolver pela língua, pela cultura e pela luta do país, que se tornaram prioriidade para ele. A criolidade, acredita, é uma prova das raízes globais, mas também uma responsabilidade enquanto memória das resistências contidas em todas as (nossas) histórias.

Mestre Pastel

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Nascido e criado em Salvador da Baía, Brasil, Mestres Pastel começou a pratica capoeira, primeiro em Salvador e, depois, em Angola. Tornando-se um respeitado mestre de capoeira, a prática levou-o a criar o grupo “Raízes de Rua”, em França. Além de mestre de capoeira, prática que o tem levado a ensinar a modalidade um pouco por todo o mundo, é também professor de dança contemporânea afro-brasileira, e cinto negro em jiu jitsu.

LBC SOLDJAH

António Jorge Gonçalves

Tom Farias

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Carioca, Tom Farias é formado em Letras, com especialização em literatura afro-brasileira do século XIX, e em comunicação social. Escritor, jornalista, crítico literário, ensaísta, dramaturgo e roteirista, tem livros publicados nas áreas de biografia, critica literária, ensaio e romance, com destaque para as afrobiografias “Cruz e Sousa: Dante Negro do Brasil”, finalista do prêmio Jabuti 2009, e “José do Patrocínio: a pena da abolição”. Romancista de, entre outros, “A Bolha” e “Toda Fúria”, este no prelo pela editora Gutemberg, do grupo Autêntica, é autor de “Carolina, uma biografia”, finalista do Jabuti de 2019, e ganhador do prêmio Flup; e “Escritos negros: crítica e jornalismo literário”, contando sua experiência no jornalismo brasileiro. Já recebeu diversos prêmios literários, entre os quais “Sílvio Romero”, da Academia Brasileira de Letras. É crítico literário do jornal “O Globo” e colunista semanal da “Folha de S. Paulo”. É membro efeito da Academia Carioca de Letras.

4 nov

Ariana Furtado

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Ariana Helena Varela Furtado, nasceu em Cabo-Verde, cresceu em Portugal, é professora do 1.º Ciclo e coordenadora da Escola Básica do Castelo em Lisboa, Agrupamento de Escolas Gil Vicente. Licenciada pela Escola Superior de Educação de Setúbal e pela Universidade Rennes II (França) e é tradutora de livros infantis como “O Senhor da Dança” e “O Grão de Milho Mágico” de Véronique Tadjo, “O Colar Mágico” de Souleymane Mbodj.

Daryan Dornelles

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Se fosse preciso retratar os últimos 20 anos da cena cultural brasileira, certamente as lentes do carioca Daryan Dornelles estariam por trás dessa imagem. Registar personagens é a especialidade do fotógrafo, que durante todo esse tempo marcou presença, focando a máquina na direção de figuras notórias da música, do teatro, da televisão, do cinema, da moda, da literatura e dos esportes. Formado em Cinema e Jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF), sócio do estúdio Fotonauta, é um dos três profissionais brasileiros que mais publicaram retratos até hoje, cerca de 2.000. As suas fotografias já se transformaram em mais de 150 capas de discos e estampam diversas revistas nacionais e estrangeiras, entre elas GQ, Vogue, Bravo, Rolling Stone, Serafina, Trip e Esquire, tendo fotografado nomes como Chico Buarque de Holanda, Fernanda Montenegro, Gilberto Gil, Wagner Moura, Maria Bethânia, Ronaldinho Gaúcho e Ferreira Gullar.

Miguel Afonso

Rodrigo Saturnino

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Rodrigo Ribeiro Saturnino (aka ROD) é pesquisador e artista visual, com foco na produção de discursos decoloniais e na relação entre arte, política e resistência. Doutor em Sociologia pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e Pós-Doutor pelo Centro de Estudos da Comunicação e Sociedade do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, é ainda membro-fundador do Coletivo Afrontosas e da UNA – União Negra das Artes.

Gisela Casimiro

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Gisela Casimiro é escritora e artista, formada em Estudos Portugueses e Ingleses. Publicou “Erosão” e “Giz” (poesia), e ainda “Estendais” (crónicas), e é autora do texto e dramaturgia de “Casa com Árvores Dentro»”, espectáculo criado e encenado por Cláudia Semedo, tendo sido apresentado no Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, Centro de Arte de Ovar e Fundação Calouste Gulbenkian. Publicou textos em várias revistas e antologias, com destaque para “Reconstituição Portuguesa”, vencedora do Grand Prix de Design, em Cannes, e parte do Plano Nacional de Leitura. Foi convidada de eventos literários e culturais em Portugal, Turquia, Macau, Moçambique, Alemanha, Angola, Brasil, Cabo Verde e Espanha. Participou de exposições em espaços como o Armário, Galeria ZDB e Museu de Arte, e criou e moderou o ciclo de conversas “Temos de Falar”, em parceria com o Buala e a Livraria Barata. Coordena, com Teresa Coutinho o Clube de Leitura do Batalha Centro de Cinema. Fez parte do INMUNE (Instituto da Mulher Negra) e é membro fundador da UNA – União Negra das Artes. É membro externo do conselho da FCSH/UNL.

Carla Fernandes

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Angolana, escritora, tradutora, jornalista e produtora cultural, Carla Fernandes pensou detalhadamente o podcast Rádio Afrolis, e é fundadora da Afrolis – Associação Cultural, duas plataformas dedicadas às narrativas de pessoas negras a viver em Lisboa. Organizadora e co-autora da coletânea de poesia “Djidiu a Herança do Ouvido – Doze forma mais uma de se falar da experiência negra em Lisboa” (2018), é a autora da radionovela de 10 episódios, “It takes a village” (2018), produzida pela rádio alemã Deutsche Welle.

Irina Leite Velho

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Nasceu no Lobito, em Angola, em 1979, e cresceu em Lisboa. Formada em Produção e Marketing Musical, trabalha como produtora cultural dentro do setor das artes visuais e indústria musical. Coordenadora de produção no Festival Iminente com a curadoria de Vhils, esteve envolvida no documentário “Clube Atlas”, do produtor de música Branko e no projeto “No.One.Gives.A.Mosquito.Ass.About.Trabalho.de.Preto”, do músico, performer e artista plástico Nástio Mosquito, entre outros. Iniciou a formação como bailarina em 1997, quando ingressou na companhia norte-americana Batoto Yetu, com a mentoria do bailarino e coreógrafo Júlio Leitão, tendo como base movimentos de matriz africana. Em 2020 criou a AF.RA.KAN Dance Wokeout, projeto de consciencialização e empoderamento que tem como ponto de partida a pesquisa de movimentos afro diaspóricos e ancestralidade africana.

Maria João Petrucci

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Maria João Petrucci (Braga, 1993) licenciou-se em Pintura pela FBAUL (2015) e concluiu a Pós-Graduação em Práticas Artísticas e Processos Pedagógicos na ESEIMU (2020). Desde 2016, entre Lisboa e Veneza, Maria João colaborou com uma grande variedade de projetos que cruzam as dimensões cultural, artística, social e educativa. Trabalhou como monitora dos projetos pedagógicos das associações BarchettaBlu e MOMOS, abraçou a coordenação do projeto cultural Casa Punto Croce, publicou edições em serigrafia no Laboratorio DoppioFondo e na FICA – Oficina Criativa, teve apresentações nos projetos STAND e Hors Lits Lisboa, teve forte envolvência no trabalho como playworker na Associação 1,2,3 Macaquinho do Xinês e nas AEC do 1.º Ciclo do Agrupamento de Escolas de Parede. Atualmente, é professora AEC – Oficina de Artes no Agrupamento de Escolas Nuno Gonçalves e coordenadora do serviço educativo KL Kids da Kunsthalle Lissabon.

FábioBonez

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Nasceu em Lisboa, em outubro de 1986. Começou a dançar como autodidata e, em 2021, foi nomeado para os Globos de Ouro na categoria “Teatro”, com a peça “Recordações de uma Revolução”. Entre 2013 e 2016 integrou a FullOut Dance Academy, tendo frequentado a formação clássica da escola. É bailarino freelancer e professor/mentor de dança no projeto “Dança com Impacto”. Atualmente leciona no Sport Algés da Fundo e na Venda do Pinheiro.